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  • Foto do escritorMarcio Nobre

Perder riqueza: o que aprendemos com o caso da Joana

Atualizado: 21 de mai. de 2020

Tempo de leitura: 6 minutos


Hoje vamos acompanhar o caso da Joana e aprender a evitar perder riqueza. Já falamos aqui no Blog sobre pessoas que perdem sua riqueza de um dia para o outro. Mesmo quando tudo parece estar no caminho certo, por algum motivo as coisas saem do nosso controle. Para exemplificar esse cenário apropriadamente, venho trazer uma história exemplo. Através desse caso podemos ilustrar também alguns posts como esse e esse. Acredite, vale a pena passear por todos.


O caso da Joana


Joana era uma mulher batalhadora, de origem humilde, sua mãe fazia costura para ajudar nas despesas de casa. O pai era mecânico e trabalhava duro para conseguir pagar a faculdade de administração de Joana.


Na fase adulta, já formada, Joana abriu um próspero negócio: uma locadora de filmes.

Era um tempo fantástico para esse mercado pois não havia internet e a assinatura de TV paga era inacessível ao grande público.


Joana era muito esperta para os negócios e já sabia que negócio bom é aquele que não depende do seu criador, portanto, com o sucesso da sua loja, resolveu abrir uma filial. Depois mais uma, mais duas e em dado momento já estava com 26 filiais na cidade de São Paulo.


Com sua rede, Joana precisou de uma estrutura de gerenciamento com Gerentes, Supervisores e Atendentes, sendo um total de 87 funcionários.


O negócio era próspero e havia ainda expectativa de expansão de mais 5 lojas no Rio de Janeiro, no ano seguinte.


Joana enriqueceu. Com seu dinheiro investiu em imóveis comerciais para receber aluguéis, algo típico, pois a renda de aluguéis é uma renda passiva , aquele que não exige a presença constante da pessoa para gerar caixa. Saiba mais sobre renda passiva clicando aqui.


Mas a vida não é feita só de trabalho, né? Também havia a família e o lazer, e para aproveitar o tempo livre Joana, tinha uma casa de campo e um apartamento na Praia para passar temporada com seu marido seus filhos.


Joana era grata pela vida e sempre deu muito valor ao seu trabalho e a harmonia em família.

Era uma pessoa ética, sempre em dia com suas obrigações, pagava tudo rigorosamente em dia, Imposto de Renda dos Alugueis recebidos, os impostos da empresa e sempre confirmava com seu Contador:

–  Sr. João, está tudo certo? Olha, não quero dever nada hein, quero minhas coisas tudo em ordem, e a resposta era sempre positiva.


Impostos em dia, Folha de pagamento sem atrasos, alugueis das Lojas também, ou seja, tudo certo… podia curtir sua família tranquilamente.


Até que… Certo dia, tomou um susto em frente à uma de suas locadoras. Descobriu que abriria uma concorrente de peso, a Blockbuster (quem viveu nos anos 2000 há de se lembrar)! Era um espetáculo de loja, linda, e inovadora, pois a devolução dos filmes podia ser simplesmente via depósito do filme alugado em um compartimento da loja, tudo muito fácil.


O gerente da loja telefonou logo cedo lhe dando a notícia e já temendo por seu emprego, pois como concorrer com uma loja tão grande e de origem internacional?


Após a abertura desta mega store, aquela filial da Joana não durou muito, em meses teve que fechar. Joana teve que pagar os funcionários, multas dos FGTS, aviso prévio indenizado, multa pela quebra do contrato de locação e as fitas (Estoque) ela redistribuiu para as outras filiais. Até aqui tudo dentro de uma normalidade de um negócio.


Ocorre que a Blockbuster começou a se expandir pela cidade, e Joana foi vendo seu faturamento diminuir mês após mês. Mas ela era uma empreendedora nata, não desistia assim tão facilmente e foi à luta.

Para se diferenciar e tentar enfrentar a concorrência, investiu em treinamento do seu pessoal, reforma das lojas, criou um sistema de Delivery que incluía entrega de filmes e guloseimas em residência, tudo para não perder sua clientela.


Para isso, precisou fazer um empréstimo no banco, pois com o faturamento baixo, sua reserva de caixa se esgotou.


O faturamento teve uma recuperação de 20% nos meses seguintes às suas inovações, contudo não foram suficientes para conter e todos já podem imaginar…


A empresa de Joana quebrou em 8 meses, teve ordem de despejo na maioria das lojas pois já não podia pagar os aluguéis.


Os funcionários? Com a quebra, ela não tinha caixa para pagar as rescisões e todos entraram na justiça. Fornecedores de lançamentos de filmes protestaram as duplicatas não pagas e tudo virou uma bola de neve.


Conforme os processos judiciais iam avançando e como não haviam pagamentos, vieram as ordens de penhora de bens da empresa e de bloqueio das contas correntes.


Nenhuma ordem era cumprida, pois os únicos bens eram filmes, seu estoque cujos valores eram muito inferiores em relação à dívida.


Joana ficou apavorada com tanta cobrança, ligações e até ameaças que se mudou de cidade.


Os oficiais de justiça se dirigiam até o endereço da sua empresa matriz e se deparavam com a placa “Fechado”. Batiam e não tinha ninguém, então relatavam isso aos processos, informando o desaparecimento da empresa em sinais claros de abandono, bem como a não localização de representantes da empresa.


Os credores, vendo que não tinham nada para receber da empresa, pois não localizavam nem bens nem pessoas para responder aos processos, pediram a desconsideração da personalidade jurídica da empresa.


Um belo dia, Joana recebe ligação do gerente de sua conta corrente pessoal…  bomba, penhora do seu dinheiro.


Desespero total. Ela ia perder riqueza!


Joana corre para saber o que houve e descobre que as dívidas da sua empresa estavam sendo cobradas diretamente dela com seus bens pessoais.

Mais adiante, teve também todos os seus imóveis penhorados para responder a todos os processos trabalhistas, ações de despejos e demais credores, inclusive ao Fisco, pois nos últimos meses também não conseguiu pagar em dia as guias que o contador mandava.

O resto já é de se imaginar e não preciso me alongar. O fato é que Joana trabalhou firmemente por seus negócios, só não contava com o famigerado mercado, concorrência, enfim, os riscos de todo negócio. Joana perdeu toda sua riqueza.

Infelizmente essa não é uma história com final feliz. Pelo menos não ainda. Atualmente existe formas muito acessíveis e competentes para proteger nosso patrimônio, preservando-os por gerações, trazendo segurança jurídica para você, sua família, para o mercado em geral, onde todos ganham. Não precisamos correr o risco de perder riqueza!

Aqui no blog temos vários posts onde você pode se aprofundar no tema e construir um negócio em que você consiga se proteger, desde o início.

Se gostou deste artigo e quer aprender mais para se proteger ou ainda ganhar dinheiro prestando consultoria de proteção patrimonial ao seu  cliente, por favor, nos acompanhe nas redes sociais para receber em primeira mão os demais artigos!


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